Já que nós
seremos os espíritos desencarnados do amanhã, o nosso futuro espiritual deveria se revestir da
maior importância para cada um de nós.
Na vida
espiritual é que reside grande parte das consequências boas ou ruins trazidas
pela forma como pautamos a vida encarnada de agora.
Por isso os
espíritos hoje voltam para nos ensinar, ou pelo menos alertar, sobre o que está
à nossa espera do outro lado da vida.
Essa postura
deles é antiga, conforme vemos na seguinte passagem bíblica: “Pai, eu te
suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, porque eu tenho cinco irmãos. Manda
preveni-los, para que não acabem também eles vindo para este lugar de
tormento”. (Lucas 16:27-28).
Mas nessa
mesma passagem o anjo avisa a pobre alma sofredora que não adianta alertá-los (no
caso os irmãos podem representar toda a humanidade), pois já têm os profetas e
não os ouvem. Triste verdade nossa!
Os espíritos
também sabem disso. Mas o que fazer, se diante de um desastre iminente é quase impossível não emitir um grito de alerta? Ou será que, sem
alertar, é melhor aceitar o desastre sem ter feito nada? Penso que a primeira
opção, mesmo que obstaculizada pela indiferença de quem deveria ouvir, sempre será a melhor para aquele que vê o bem geral
como o seu próprio bem, como é o caso dos bons espíritos.
Assim segue o
resumo de algumas das consequências desagradáveis e constatações frustrantes relatadas
pelos espíritos e com as quais se deparam muitas almas que se deixaram iludir pelas sedutoras
e falsas promessas da morte autoinfligida.
Não é a nossa
intenção trazer pura e simplesmente a didática do terror consistente em: “não faça isso,
senão você vai para o inferno”, embora devamos confessar haver algo de verdadeiro
nisso. O espiritismo ensina que não há penas eternas e que sempre prevalece a
misericórdia de Deus. Contudo, demonstra que muitas das vezes criamos para nós
mesmos situações infernais. Temporárias sim, como já dito, mas com a aparência
de eternas para quem as sente e vivencia.
Portanto, a
intenção é a de mostrar que, para se chegar ao “céu” do fim dos sofrimentos,
saindo do “inferno” dos problemas desta vida encarnada, é estultice utilizar-se da rebeldia. Esta só pode levar a outro inferno maior ainda. O que de fato levam ao nosso próprio bem é a humildade e a resignação, as quais atraem mãos amigas de muitos anjos que nos
auxiliam na difícil, porém recompensadora jornada da vida.
Enfim, não é
uma boa ideia seguir ao pé da letra o seguinte trecho de uma música: “Vento,
ventania me leve sem destino...”¹
Dividimos o futuro em duas partes: futuro próximo, ou seja, consequências para logo após a morte física; e futuro remoto, ou seja, a reencarnação subsequente ao gesto suicida.
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