O espírito de
um suicida pode necessitar, com certa urgência, reencarnar para amenizar dores,
muitas das vezes superlativas, por que passa. São casos em que o desequilíbrio
causado por ele mesmo, tanto no corpo espiritual (perispírito), como na mente,
são tão gravíssimos que a única medida de socorro que se mostra mais adequada
para aquele momento é a reencarnação, mesmo que em situação muito dolorosa,
porém curta.
Muitos podem
não sobreviver até o nascimento, ou seja, representam alguns casos de aborto
espontâneo, visto que o grau de desarmonia do perispírito é acentuado demais
para que este possa, como relatam os espíritos, moldar um novo corpo físico
capaz de sustentar a vida por tempo mais longo.
Aliás,
diga-se de passagem, há alguns casos de aborto provocado em que o espírito
reencarnante era também o de um ex-suicida atraído pela justiça divina para
aquela circunstância infeliz e rude como forma de aprendizado sobre a necessidade de
valorizar a vida, que até então não soube fazer.
Muitos pais
aceitam esta prova da perda prematura de filhos muito amados ou de filhos deficientes. O fato de a
aceitarem não significa que para eles será menos dolorosa, posto que amam
independentemente do mérito ou demérito do espírito reencarnante.
Alguns outros
recebem tais filhos não por prova, mas sim por expiação, ou seja, resgatam
erros do passado no enfrentamento dos dilemas atuais, tidos por muitos como
inexplicáveis.
Há também
casos de rejeição do filho por parte dos genitores, mormente aqueles que nascem
com deficiências graves.
Enfim, a gama
de situações e soluções é muito variada, mas que no fim apontam sempre para o
equilíbrio com a Lei Divina, mesmo que num primeiro momento possam passar a
impressão de injustas.
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